Marta Moraes; undefined. 2019. Guatteria ferruginea (Annonaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2018), com ocorrência no estado: Amapá (Cowan 38187), Amazonas (Quinet 1154), Bahia (Fiaschi 2317), Espírito Santo (Vervloet 1528), Minas Gerais (Giordano et al. 2768), Pará (Giacomin; et al 2950), Paraná (Mendes 115), Rio de Janeiro (Lobão 1357), Rondônia (Santos et al. 3475). Segundo a Flora do Brasil 2020, a espécie também ocorre no Mato Grosso, porém não ocorre no estado do Amapá.
Árvore até 20 m de altura, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), popularmente conhecida por pindaíba, foi coletada na Floresta Ombrófila, Floresta Estacional Semidecidual e na Restinga, associadas aos domínios da Amazônia e Mata Atlântica, nos estados do Amapá, Amazônia, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Rondônia. Apresenta distribuição ampla, EOO=4951564 km², diversos registros em coleções biológicas, inclusive com coletas realizadas recentemente, e ocorrência confirmada em Unidades de Conservação de proteção integral. A espécie ocorre em múltiplas fitofisionomias e em distintos domínios fitogeográficos, de forma ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua existência na natureza. Assim, Guatteria ferruginea foi considerada como Menor Preocupação (LC).
A espécie foi avaliada como "Dados insuficientes" (DD) na lista vermelha da IUCN (WCMC, 1998). O BP-RLA reavaliou a espécie, utilizando o novo critério de revisão, estabelecido pela versão 3.1.
Descrita em: Fl. Bras. Merid. (A. St.-Hil.). i. 38. Popularmente conhecida por pindaiba coração no estado do Espírito Santo (Farias 132). De acordo com especialista botânico a espécie: 1 - apresenta uso (madeira, frutos, paisagismo, etc). R: Não. 2 - ocorre em Unidades de Conservação. R: Sim. Reserva Biológica de Tinguá, Reserva Biológica de Poço das Antas, Parque Nacional de Serra dos Órgãos, Reserva Particular do Patrimônio Natural El Nagual, RPPN Caminho das Pedras, Floresta Nacional do Tapajós, Parque Estadual do Desengano, Reserva de Sooretama, Estação Ecológica de Paraíso, Reserva Biológica do Mico-leão, Parque Estadual Cachoeira da Fumaça, APA Macaé de Cima, Reserva Particular do Patrimônio Natural Jorge Monteiro, Reserva Florestal da Companhia Vale do Rio Doce, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Reserva do Alto Cariri, RPPN Caminho das Pedras, Reserva Biológica União. 3 - apresenta registros recentes, entre 2010-2018. R: Sim. 4 - é uma espécie com distribuição ampla. R: Não. 5 - possui amplitude de habitat. R.: Não. ; 6 - possui especificidade de habitat. R.: Sim. ; 7 - apresenta dados quantitativos sobre o tamanho populacional. R: Não. 8 - em relação a frequência dos indivíduos na população. R: Ocasional. 9 - apresenta ameaças incidentes sobre suas populações. R: Não. (Mario Gomes, com. pess. 23/11/2018).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | national | very high |
A floresta amazônica perdeu 17% de sua cobertura florestal original, 4,7% somente entre 2000 e 2013, principalmente devido à atividades oriundas da agroindústria, pecuária extensiva, infraestrutura rodoviárias e hidrelétricas, mineração e exploração madeireira (Charity et al. 2016). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1 Residential & commercial development | habitat | past,present,future | regional | very high |
A Restinga é um ambiente naturalmente frágil (Hay et al., 1981), condição que vem sendo agravada pela forte especulação imobiliária, pela extração de areia e turismo predatório, além do avanço da fronteira agrícola, introdução de espécies exóticas e coleta seletiva de espécies vegetais de interesse paisagístico. A pressão exercida por essas atividades resulta em um processo contínuo de degradação, colocando em risco espécies da flora e da fauna (Rocha et al., 2007). Atualmente, a cobertura vegetal original remanescente da Região dos Lagos é menor que 10%(SOS Mata Atlântica, 2018). As Unidades de Conservação até então existentes, não foram suficientes e capazes de deter a forte pressão antrópica sobre os ambientes, especialmente pelas ações ligadas à especulação imobiliária e à indústria do turismo (Carvalho, 2018) | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada na Reserva Biológica de Tinguá, Reserva Biológica de Poço das Antas, Parque Nacional de Serra dos Órgãos, Reserva Particular do Patrimônio Natural El Nagual, RPPN Caminho das Pedras, Floresta Nacional do Tapajós, Parque Estadual do Desengano, Reserva de Sooretama, Estação Ecológica de Paraíso, Reserva Biológica do Mico-leão, Parque Estadual Cachoeira da Fumaça, APA Macaé de Cima, Reserva Particular do Patrimônio Natural Jorge Monteiro, Reserva Florestal da Companhia Vale do Rio Doce, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Reserva do Alto Cariri, RPPN Caminho das Pedras, Reserva Biológica União |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie foi avaliada como "Dados insuficientes" (DD) na lista vermelha da IUCN (WCMC, 1998). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |